quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Porto sem Papel reduzirá desembaraço de carga em três dias

O ministro da Secretaria de Portos, Pedro Brito, garantiu a diminuição do tempo médio de desembaraço de cargas em 55% nos próximos dois anos. A projeção, divulgada nesta quarta-feira (18) durante o 1º Seminário Portuário Público-Privado Latino-Americano, realizado em Brasília (DF), foi destaque durante o discurso proferido a representantes portuários e empresários de transporte aquaviário.

 

O menor tempo de desembaraço figura como foco dos trabalhos atuais da Secretaria de Portos da Presidência da República. De acordo com Pedro Brito, o quesito foi o único que apresentou decrescimento no índice de performance logística realizado pelo Banco Mundial com 150 países. “Vamos reduzir o tempo médio para 2,5 dias. Um tempo cabível a uma economia tão relevante quanto a do nosso país. Só assim poderemos chegar ao posto de quinta economia do mundo nos próximos 15 anos”, associou o ministro.

 

Entre as medidas para atingir a meta, o ministro de Portos destacou o Porto sem Papel, projeto que visa desburocratizar a entrada e saída de embarcações nos terminais brasileiros com um sistema de dados integrado. Os primeiros testes terão início em 15 dias, nos portos de Santos (SP), Rio de Janeiro (RJ) e Vitória (SP).

 

Também estiveram presentes na abertura o vice-presidente da CNT, Meton Soares; o diretor-geral da Antaq, Fernando Antônio Brito Fialho; e o presidente do Comitê Executivo da Latinports, Richard Klien.

 

Plano Diretor

 

De acordo com o ministro da Secretaria de Portos da Presidência da República, o governo contratou uma equipe para elaborar um Plano Diretor específico para cada um dos 12 portos estratégicos brasileiros. O grupo conta com especialistas de Roterdã (Holanda) e profissionais da Universidade Federal de Santa Catarina e pretende traçar um planejamento de investimentos e ações para os próximos 20 anos.

 

Segundo Brito, os planos procuram atender o crescimento da demanda e orientar os investimentos privados. “São portos que, pelo tamanho e importância econômica, precisam de previsões de longo prazo e uma política ordenada de investimentos federais”, afirmou.

 

Também fazem parte do projeto os portos de Rio Grande (RS), Paranaguá (PR), Rio de Janeiro (RJ), Vitória (ES), Itaqui (PA), Vila do Conde (PA), Santarém (PA), Pecém (CE), Suape (PB), Aratu (BA) e Itajaí (SC).

(aspas)

 

Por : Marina Severino, para o Portal CNT – (Confederação Nacional do Transporte), 18/08/2010

 

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