segunda-feira, 12 de julho de 2010

Armadores tentam driblar escassez de contêineres

A companhia marítima Maersk Line está rejeitando alguns embarques e devolvendo contêineres vazios para os seus clientes mais rapidamente para anular a drástica diminuição de equipamentos disponíveis. A informação é da Bloomberg News.

“Estamos tentando várias coisas, mas no final do dia a falta de equipamentos é evidente”, disse o responsável pelas operações da companhia no sul da China,  Soren Karas.

A Maersk incluiu navios “estacionados” e encomendou novos contêineres, depois de uma recuperação de demanda muita mais intensa do que se esperava.

A frota mundial de contêineres diminuiu 4% no ano passado, de acordo com o Textainer Group Holdings, a maior empresa de leasing de contêineres do mundo, resultado do corte de gastos e investimentos das companhias marítimas durante a fase de crise e recessão econômicas.

“É a primeira vez em muitos anos que testemunhados esta escassez de contêineres em várias regiões da Ásia”, disse o vice-presidente da CMA CGM para a Ásia, Claude Lebel. “A demanda cresce muito mais rápido do que poderíamos imaginar”.

A indústria pode produzir o equivalente a 1,5 milhão de TEU este ano, resultado bem superior aos 200.000 TEU fabricados no ano passado, afirmou Lebel.

Segundo Karas, a pouca disponibilidade de equipamentos pode continuar no terceiro trimestre antes de arrefecer no final do ano. “Esta situação não é saudável para nós. Gostaríamos de ter a oferta e a demanda equilibradas”, acrescentou Karas.

A falta de contêineres é resultado da estratégia de diminuir a velocidade de navegação dos navios para compensar custos com combustível. Isso significa que as viagens são mais longas e os contêineres tardam mais para estar disponíveis para embarques.

(aspas)

Com Informações : JOC (Global OnLine), 01/07/2010

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