segunda-feira, 7 de junho de 2010

Ausência de laudo técnico abre espaço para erros na importação de usados

Conforme a Interface vem ressaltando nos artigos publicados em seu site, a eliminação da obrigatoriedade do laudo técnico gerou atrasos para a confiabilidade de todo o processo aduaneiro no Brasil.

A notícia abaixo veiculada na última semana pelo jornal valor Econômico apenas corrobora com que estamos apontando há muito tempo. Sem o laudo que informava detalhes sobre a identificação e a avaliação dos equipamentos usados, abriu-se espaço para uma grande possibilidade de erros na liberalização de equipamentos.

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Abimaq contesta importação de usados

A Associação Brasileira de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) está questionando os dados do governo federal sobre a importação de máquinas e equipamentos usados. A entidade afirma ter detectado a partir de 2009, um súbito crescimento das queixas de empresas nacionais fabricantes de máquinas, que alegam estar perdendo espaço no mercado brasileiro para as importações de produtos usados.

Dados do Ministério do Desenvolvimento não indicam crescimento relevante da proporção entre as importações de máquinas e equipamentos usados e novos. Os números mostram que, de março de 2009 a abril de 2010, a participação das máquinas usadas no total importado pelo país (usadas e novas) foi de 1,16%. De março de 2008 a abril de 2009, a proporção foi de 0,83%. As importações de máquinas novas e usadas somaram US$ 22,2 bilhões entre março de 2009 e abril de 2010.

As importações de máquinas usadas são controladas pelo governo para evitar que o produto já usado no exterior seja comprado, por ser mais barato, no lugar de máquinas semelhantes fabricadas no Brasil, o que prejudicaria a indústria nacional. O controle tem por base uma série de normas do Ministério do Desenvolvimento, que foram alteradas nos primeiros meses de 2009. Logo em seguida à mudança, a Abimaq informou ter notado o aumento das reclamações dos fabricantes, que viram seus produtos trocados pelos usados importados. Para a Abimaq, as alterações nas normas flexibilizaram as exigências do governo e passaram a permitir que as máquinas usadas entrassem no país com mais facilidade.

FONTE: VALOR ECONÔMICO

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