As DOCAS DE SANTOS são citadas no livro "Honoráveis Bandidos", de Palmério Dória, especificamente na pág. 18.
O livro é excelente, mas o detalhamento das supostas "maracutaias" é tão grande que chega a propor uma certa dúvida sobre a existência ou não dos fatos narrados.
Eu torço para que o autor prove tudo o que diz por lá, porque certamente será agraciado com uma enxurrada de ações indenizatórias e criminais.
De qualquer forma recomendo a leitura antes que seja tirado das livrarias. Se não der para acreditar em tudo o que é dito no livro, considerem-no um romance nauseabundo.
Um comentário:
Realmente, o que Palmério Dória narra em "Honoráveis Bandidos" é impressionante. Particularmente, conhecendo a trajetória profissional, a seriedade e a fama de incorruptibilidade e correção do jornalista paraense com passagens pelos maiores órgãos da imprensa nacional, não tenho razão para desconfiar da autenticidade do que ele narra em seu livro.
Já em terceira edição, na lista dos 10 mais vendidos a quase um mês (Veja, Estadão, O Globo, Época), o livro até agora não mereceu um processo, um desmentido, um reparo. É bom lembrar que foi Palmério, em sua notável reportagem na revista Caros Amigos (Fev/2002) quem primeiro revelou a existência e o endereço da Lunus, a empresa de Roseana Sarney e Jorge Murad, onde poucas semanas depois a Polícia Federal encontraria uma fortuna em dinheiro vivo e sem origem e implodiria o sonho presidencial da filha do dono do Maranhão.
Finalizando, todos sabemos que o que Palmério Dória relata sobre a gestão de Wagner Rossi no Porto de Santos não é nenhuma novidade... Novidade é sua coragem e o nível impressionante de detalhes das falcatruas e da sordidez alí reinantes.
Que tal transcrever o que se publicou sobre o Porto de Santos, Wagner Rossi, Michel Temer et caterva???
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