O Sindisan (Sindicato das Empresas de Transporte Comercial de Carga do Litoral Paulista) formalizou seu apoio ao Porto 24 horas, em reunião do Comus (Comitê de Usuários dos Portos e Aeroportos do Estado de São Paulo), nesta terça-feira. Nela, o presidente do sindicato, Marcelo Marques da Rocha, ressaltou a importância da ideia, que deve gerar mais produtividade para os associados do grupo. "Porém, claro que essa produtividade deve existir na cadeia logística como um todo e não uma parte operacionalizar e a outra ficar parada", complementa.
De acordo com o coordenador executivo do Comus, José Cândido Senna, o tempo médio de permanência das importações, registrado no Porto de Santos em maio de 2011, é de 17 a 18 dias, citando como problema a navegação de navios com contêineres vazios, o tempo para liberação da carga e a não utilização dos terminais de vazios. "Ao invés de querer inventar a roda, pensando em duplicar a Imigrantes ou a Anchieta, que tal trabalharmos em cima do que já existe?", questiona ele. "Sem dúvida dá para trabalhar melhor a capacidade do Porto de Santos", afirma.
O Porto 24 horas propõe a operação no Porto de Santos durante todo o dia, sete dias por semana. Segundo Senna, os órgãos anuentes afirmam que ele já trabalha neste período, porém uma tabela apresentada no encontro do Comus mostra que não são todas as partes relacionadas às operações do porto que ficam ativas 100% do tempo e, assim, a continuidade de algumas atividades se torna inviável. A implementação do projeto pretende garantir maior fluidez da movimentação de contêineres no complexo portuário santista, suas vias de acesso terrestre e as instalações e áreas do retroporto.
Para o presidente da Sindisan, a maior dificuldade da eficiência do Porto de Santos são os terminais vazios que não trabalham 24 horas. "Eles alegam que são mal-remunerados pelos armadores e eu dou razão aos terminais vazios, porque gera custo, mas os armadores devem se conscientizar de que é preciso pagar mais, eles estão fazendo um leilão reverso e acabaram fechando vários terminais vazios, o que é um problema sério", explicou.
O coordenador Senna também reafirmou a necessidade de levar um comunicado com as empresas apoiadoras do Porto 24 horas aos órgãos anuentes, mostrando que há demanda e empresas que operam 24 horas e teriam ganhos com a efetiva implementação do projeto. "Se as empresas estão trabalhando 24 horas, é porque há carga 24 horas por dia, então temos que mostrar isso às autoridades anuentes", destacou ele.
Ao ser questionado por Senna se operava 24 horas, um dos representantes da Conlog (Concórdia Logística S.A.) contou que a empresa completou cinco anos na última sexta-feira, com movimentação de 650 mil Teus nesse período. "Não poderíamos ter alcançado essa marca se não tivéssemos trabalhado 24 horas", afirmou o executivo. "Acho que, trabalhando das 8h às 17h, teríamos feito um terço disso", completou.
(aspas)
Fonte : Guia Maritimo, 21/09/2011
De acordo com o coordenador executivo do Comus, José Cândido Senna, o tempo médio de permanência das importações, registrado no Porto de Santos em maio de 2011, é de 17 a 18 dias, citando como problema a navegação de navios com contêineres vazios, o tempo para liberação da carga e a não utilização dos terminais de vazios. "Ao invés de querer inventar a roda, pensando em duplicar a Imigrantes ou a Anchieta, que tal trabalharmos em cima do que já existe?", questiona ele. "Sem dúvida dá para trabalhar melhor a capacidade do Porto de Santos", afirma.
O Porto 24 horas propõe a operação no Porto de Santos durante todo o dia, sete dias por semana. Segundo Senna, os órgãos anuentes afirmam que ele já trabalha neste período, porém uma tabela apresentada no encontro do Comus mostra que não são todas as partes relacionadas às operações do porto que ficam ativas 100% do tempo e, assim, a continuidade de algumas atividades se torna inviável. A implementação do projeto pretende garantir maior fluidez da movimentação de contêineres no complexo portuário santista, suas vias de acesso terrestre e as instalações e áreas do retroporto.
Para o presidente da Sindisan, a maior dificuldade da eficiência do Porto de Santos são os terminais vazios que não trabalham 24 horas. "Eles alegam que são mal-remunerados pelos armadores e eu dou razão aos terminais vazios, porque gera custo, mas os armadores devem se conscientizar de que é preciso pagar mais, eles estão fazendo um leilão reverso e acabaram fechando vários terminais vazios, o que é um problema sério", explicou.
O coordenador Senna também reafirmou a necessidade de levar um comunicado com as empresas apoiadoras do Porto 24 horas aos órgãos anuentes, mostrando que há demanda e empresas que operam 24 horas e teriam ganhos com a efetiva implementação do projeto. "Se as empresas estão trabalhando 24 horas, é porque há carga 24 horas por dia, então temos que mostrar isso às autoridades anuentes", destacou ele.
Ao ser questionado por Senna se operava 24 horas, um dos representantes da Conlog (Concórdia Logística S.A.) contou que a empresa completou cinco anos na última sexta-feira, com movimentação de 650 mil Teus nesse período. "Não poderíamos ter alcançado essa marca se não tivéssemos trabalhado 24 horas", afirmou o executivo. "Acho que, trabalhando das 8h às 17h, teríamos feito um terço disso", completou.
(aspas)
Fonte : Guia Maritimo, 21/09/2011
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