A balança comercial brasileira apresentou em abril um superávit de US$ 3,71 bilhões, o maior resultado mensal desde maio de 2008 e 113,7% maior que em abril de 2008. O problema é que a melhora do saldo é resultado de uma deterioração das exportações e, sobretudo, das importações, provocada pela retração dos investimentos das empresas neste momento de crise mundial. Os dados da balança mostram que apenas as exportações de produtos básicos, que não têm valor agregado, estão em alta este ano. Além disso, na outra ponta, as importações de bens de capital e matéria-primas estão em queda. As vendas externas em abril somaram US$ 12,32 bilhões, com média diária de US$ 616,1 milhões. Foi o melhor desempenho das exportações este ano, apesar de ainda estarem 8% menores que a média diária de abril de 2008. As importações totalizaram US$ 8,61 bilhões, com média diária de US$ 430,5 milhões. A retração nas compras externas foi de 26,6% em relação à média diária de abril do ano passado. No acumulado do ano, as exportações somaram US$ 43,5 bilhões, com queda de 16,5%, pela média diária, em relação ao mesmo período de 2008. As importações totalizaram US$ 12,32 bilhões, com retração de 22,8%. O superávit comercial no primeiro quadrimestre foi de US$ 6,72 bilhões, 49,4% maior que no mesmo período do ano passado. |
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