Greve por tempo indeterminado foi a decisão tomada pelos doqueiros do setor administrativo em assembléia realizada na noite de ontem no Sindicato da Administração Portuária (Sindaport). A categoria não esconde sua revolta pelo fato de a Codesp não cumprir parte do acordo feito como sindicato e paralisa suas atividades na próxima segunda-feira,dentro do que estipula a Lei de Greve. E o impasse ocorre por conta dos fracassos nas negociações entre a estatal que administra o Porto de Santos e o sindicato da categoria. Segundo o presidente do Sindaport, Everandy Cirino, o acordo feito em agosto não foi cumprido integralmente até agora e ele quer uma resposta da Codesp sobre o assunto. Os trabalhadores já fizeram uma paralisação de 24 horas no dia 21 de setembro, e atrasaram a atracação de navios. O presidente do Sindaport explica que a categoria recorreu ao Tribunal Regional do Trabalho (TRT/SP), que estipulou um prazo para um acordo, o que acabou não ocorrendo. "Soubemos extraoficialmente que a Codesp não recebeu do Ministério do Planejamento autorização para o cumprimento do acordo firmado em agosto. Assim, a categoria fica fortalecida para a greve. Aviso ainda que a atracação de navios não é um item essencial no porto.Portanto, não garantimos este serviço durante a greve". Cirino disse também que o Departamento Jurídico do sindicato vai tentar, ainda hoje, marcar julgamento no Tribunal do Trabalho. "Queremos que nossos direitos sejam respeitados e que os acordos firmados sejam cumpridos. Só isso", enfatizou o sindicalista após a assembléia.
(aspas)
Fonte : Jornal “A Tribuna”, 07/12/2011, página C-5, seção “Sindical”
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Fonte : Jornal “A Tribuna”, 07/12/2011, página C-5, seção “Sindical”
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