A NTC & Logística, por meio de seu Departamento de Custos Operacionais e Estudos Técnicos (DECOPE), realizou uma pesquisa com cerca de 400 empresas transportadoras sobre as perspectivas para 2011. Para 32,3% dos empresários, em 2011 o mercado se manterá estável comparado a 2010, onde o crescimento médio foi de 15%. < /span>
A falta de mão de obra qualificada ainda é apontada, por 42,7% dos empresários, como o maior limitador para atender às necessidades do setor. Outros empecilhos citados foram: a ausência de capital para investimento, a má infraestrutura nas estradas, portos e aeroportos, e a falta de veículos e equipamentos.
O presidente da entidade, Flávio Benatti, menciona algumas razões para a escassez dessa mão de obra. "Falta interesse do jovem em seguir a profissão de motorista, pois o caminhão é tratado como vilão, além de enfrentar muitas adversidades, inclusive de infraestrutura viária".
Assim como os demais setores p rodutivos do Brasil, o transporte de carga deve enfrentar, no futuro próximo, grandes desafios, sendo o principal e mais preocupante deles, o de atrair anualmente cerca de 120 mil pessoas para a profissão de motorista.
Apesar das dificuldades, 65,8% das empresas acreditam que estão preparadas para atender a demanda prevista em 2011 e, para isso, 45,8% pretendem investir em caminhões.
Outro destaque na pesquisa é a recomposição do frete. Apesar do cenário favorável, a pesquisa detectou que o frete cobrado ainda continua 14,15% abaixo do custo. “Evidentemente, o reajuste de 14,15% é apenas o mínimo desejável para equilibrar receitas e despesas e perdas acumuladas. É preciso, também, assegurar lucros que possibilitem os indisp ensáveis investimentos futuros”, explicou Neuto Gonçalves dos Reis, assessor técnico da NTC.
(aspas)
Fonte : Portal NTC & Logística, 04/02/2011
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