A greve dos Auditores-Fiscais continua por tempo indeterminado, fora da repartição, sem assinatura de ponto e com manutenção dos 30% de atendimento essencial. A decisão é resultado da Assembléia Nacional Conjunta – Unafisco e Fenafisp (Federação Nacional dos Auditores-Fiscais da Receita Federal do Brasil) – realizada ontem (14/4), em resposta à decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) que autoriza o Governo a descontar dos vencimentos da Classe os dias parados.
Até o fechamento desta edição, 67 DSs (Delegacias Sindicais) já haviam enviado os seus resultados. Um total de 2.465 votos foi computado. Desse universo, 79,07% aprovaram o indicativo 1 que propôs a continuidade da greve nos moldes atuais.
Fundo do corte de ponto – O indicativo 4 consultou os Auditores sobre o reforço financeiro do fundo do corte de ponto, a fim de proteger a Classe de prejuízos diante da possibilidade iminente de que o Governo comece a retaliar o movimento. A proposta foi aprovada por 97,15% dos votantes. Apenas 2,84% dos Auditores foram contra.
A Classe também decidiu que o Sindicato deve apresentar uma contraproposta de tabela e de calendário de implantação ao Governo. O tema que estava enunciado no indicativo 5 recebeu 90,96% de votos favoráveis e 9,03% de votos contrários.
Ainda sobre o assunto, os Auditores no indicativo 6 decidiram – por 92,27% contra 7,72% - que a contraproposta deverá ser apresentada imediatamente, mesmo que o Governo não traga proposta acabada à mesa de negociação.
Entrega de cargos – Além disso, os Auditores aprovaram a data de 16 de abril como o Dia Nacional de Entrega de Cargos na RFB (Receita Federal do Brasil), e que no dia 17 de abril a Classe deverá fazer atos públicos descentralizados em todas as unidades da RFB (indicativos 7 e 8). No resultado parcial, o indicativo 7 teve 98,53% de votos “sim” e 1,46% de votos “não”. Já o indicativo 8 foi aprovado por 72,09% dos votantes e rejeitado por 27,9%.
Por fim, o indicativo 9, que tratava da realização de uma Plenária Nacional Conjunta está sendo rejeitado com 54,35% dos votos contra 45,64%.
O resultado da Assembléia Nacional deixa claro que os Auditores-Fiscais não vão abrir mão da valorização do cargo e estão dispostos a continuar lutando por isso.
FONTE: UNAFISCO
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