quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Presidente do Sindicato fala sobre denúncia de propina no porto


De acordo com despachante, fiscais aceitam proprina para liberar cargas.
Denúncia foi feita à Radio Bandeirantes na última segunda-feira (27).


O presidente do Sindicato dos Despachantes Aduaneiros de Santos e Região comentou nesta quarta-feira (29) a denúncia feita à Rádio Bandeirantes, na última segunda-feira (27), que fiscais da Agência Nacional de Vigilância Sanitária aceitam propina para liberação de cargas no Porto de Santos. O problema teria acontecido pois os fiscais da Anvisa estão em greve há mais de um mês. Para o sindicalista, o despachante terá que provar as denúncias.

De acordo com a reportagem, o despachante aduaneiro alega que fiscais da Anvisa liberam cargas de medicamentos e equipamentos hospitalares no porto de Santos após pagamento de propina. Para o presidente do Sindicato dos Despachantes Aduaneiros Claudio de Barros Nogueira o despachante terá que provar o que foi denunciado. “Este despachante aduaneiro deverá ser responsabilizado pelo que ele falou e ele terá que provar. Quem vai fazer algo são as entidades constituídas do país, a Polícia, Receita Federal e a própria Anvisa”, diz o Claudio.

Ainda segundo o presidente, o despachante que passou essa informação para a emissora não faz parte do sindicato. “Se ele fosse nosso associado nós daríamos um prazo de 20 dias para ele se defender e, passado esse prazo, se a defesa não fosse convincente, seria eliminado”, diz Claudio.

Desde terça-feira (28), o diretor adjunto da Anvisa Luiz Klassmann está na cidade para apurar as denúncias e abrir um inquérito policial junto com a Polícia Federal.

Em nota, o Ministro da Saúde Alexandre Padilha disse que a Anvisa já vinha investigando supostas irregularidades no porto de Santos e que a nova denúncia será incluída à investigação. O ministro enviou ainda um ofício ao Ministério da Justiça pedindo que a Polícia Federal entre no caso. A Anvisa mantém um canal de atendimento, pelo telefone 0800-642-9728, para que a população entre em contato se enfrentar problemas para ter acesso a medicamentos.

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