segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Infraero participa de nacionalização de cargas marítimas


      O terminal de logística de cargas (Teca) do Aeroporto Internacional do Recife/Guararapes – Gilberto Freyre (PE) recebeu no final de julho uma carga especial que teve seu trânsito iniciado pelo porto de Suape, em Ipojuca (PE). O recebimento dos volumes, um elevador elétrico fabricado em Shanghai, China, é uma demonstração recente do aumento da interação do setor logístico da Infraero com o modal marítimo. 

 

      Em 2012, os Tecas dos aeroportos de Goiânia (GO) e João Pessoa (PB) têm se destacado no recebimento de cargas do modal marítimo. No terminal goiano, somente de janeiro a abril de 2012, foram movimentadas 1.707 toneladas de carga provenientes de portos. Já em 2011, foram nacionalizadas por Goiânia 5.740 toneladas de carga originárias do modal marítimo, o que correspondeu a 90% de toda a tonelagem movimentada no terminal no ano. 

 

      A ênfase do Teca goiano na nacionalização de cargas marítimas se deve à agilidade do processo de desembaraço e nacionalização dos volumes. Empresas do estado que recebem cargas oriundas de portos como o de Santos fazem o trajeto até o complexo logístico do aeroporto para cumprir o processamento das cargas já no estado, então seguindo para seus destinos finais.

 

      Vale destacar que a Infraero, tendo em vista a movimentação crescente, planeja melhorias para o Teca de Goiânia: até 2015, está prevista a implantação de um novo complexo logístico para o aeroporto. Uma melhoria já em processo licitatório é a construção de um novo estacionamento de caminhões, que deverá dobrar o espaço disponível atualmente para a acomodação dos veículos. A licitação pode ser acompanhada aqui.

 

      Já em João Pessoa, uma operação especial foi montada em janeiro para a nacionalização de contêineres para dar suporte à logística da região durante o período de interdição de um dos portos do estado. No primeiro trimestre do ano, foram nacionalizadas 235 toneladas de cargas oriundas do modal marítimo, e a Logística de Carga da Infraero planeja expandir a movimentação deste tipo de volume no Teca do aeroporto, negociando com empresas que atuam nos ramos aéreo e marítimo para implantar um programa de flexibilização tarifária compatível com as necessidades das empresas e o contexto do terminal de João Pessoa.


   Interação entre Rede Teca e modal marítimo

 

      Dentro do contexto da interação entre a Rede Teca e o modal de cargas marítimas, a Infraero tem buscado, por meio de contatos e acordos com empresas do mercado, adotar medidas para estimular a utilização dos terminais de carga da Rede na nacionalização de cargas vindas de portos. Um exemplo está no Teca do Aeroporto de Londrina/Governador José Richa (PR), que teve aprovada em julho uma flexibilização tarifária com descontos a empresas que nacionalizarem cargas do modal marítimo pelo terminal. 

 

      A área de Logística de Carga da Infraero nos aeroportos de Recife e João Pessoa também mantém contato com empresas que operam cargas nos portos, buscando estabelecer condições vantajosas para o armazenamento de cargas e apresentando as facilidades que o modal aéreo apresenta para a nacionalização de volumes. A fidelização de clientes por meio desses contatos ocorre em toda a extensão coberta pela Rede Teca, observados os contextos da logística e do comércio de cada região.



(aspas)


Fonte : Assessoria de Imprensa da Infraero, 08/08/12


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